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As dificuldades naturais
Entendo que nem sempre é fácil buscar ajuda de um profissional para qualquer problema que surja em nossas vidas. Como exemplo, posso utilizar a necessidade de armários para qualquer ambiente de uma residência. Tenho a possibilidade comprar pronto ou mandar fazer, mas envolve muitos fatores até estar com o móvel onde desejo. Posso ficar atenta a qualidade do material, preço, durabilidade, tamanho, se tem as divisões que preciso, e muito mais, quando vou comprar algo pronto, mas se precisa ser sob medida as questões mudam. Será que é um bom profissional, entrega na data prevista, consigo pagar o valor cobrado e tantas outras perguntas podem surgirem.
Neste caso, acredito que seja mais fácil resolver, pois nada como uma boa conversa com alguém conhecido ou procurar indicações de elogios e reclamações na internet que acabam nos ajudando na decisão, e mesmo assim, podemos nos pegar rezando para que tudo dê certo. Mas quando falamos da necessidade em atender, os desejos não realizados com as nossas emoções, as subjetividades que a cada instante exige uma ação diferente, as expectativas não correspondidas, e tantas outras questões humanas, não buscamos um psicólogo(a) imediatamente como uma loja ou um marceneiro. Primeiramente, tentamos resolver conversando com os familiares, se houver uma relação agradável, ou buscamos os amigos, ouvimos música, para alguns a religião é uma opção, e assim por diante.
Também é importante termos esta rede de apoio para lidarmos com a complexidade que é viver, mas dependendo da adversidade, precisamos de um profissional. Quando conseguimos passar pela dificuldade de se dar conta que não consigo lidar com um problema sozinho(a), das piadas, das mensagens que pregam a positividade ou da frase “que é tudo da sua cabeça”, lidamos com as dúvidas que surgem, do mesmo modo, que é contratar um marceneiro. E ainda não posso deixar de ressaltar o que supostamente pela ótica do senso comum, ir ao psicólogo(a), é só bater um papo, conversar por uma hora, desabafar ou até maldizer das pessoas próximas e ainda pode surgir alguém para fazer uma brincadeira como: “conversa comigo e paga pra mim kkkkk”. Contudo, se você chegou nesta postagem, enquanto psicóloga, fico muito feliz! Permito-me ser tomada por este prazer, porque de alguma forma, entendo que você compreendeu que a psicologia é uma ciência, que utiliza também da comunicação verbal e que meus colegas de profissão e eu, temos o compromisso ético de mantermos nosso aprimoramento profissional para sustentarmos a melhor intervenção psicológica através da linha psicológica que cada um escolhe, e com isto, planejar o seu processo psicoterapêutico de acordo com a tua necessidade.
Se você precisa do serviço de um psicólogo, pegue o CRP (número de cadastro no Conselho Regional de Psicologia) e verifique se o registro está ativo no site do Conselho Federal de Psicologia.